O Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB) quer virar um Centro Universitário e a direção da instituição reuniu-se com representantes do Ministério da Educação que avisarem que, para isso, a instituição tinha de melhorar seu corpo docente.
Tentando se encaixar nas regras do MEC, o IESB demitiu obcenamente 69 professores na última quinta-feira. Foi a gota d'água para os alunos.
Depois de verem professores como Leandro Fortes, Luísa Guimarães e Fernando Grossi sendo demitidos mais 200 estudantes fizeram a maior manisfestação da história do movimento estudantil do DF numa faculdade particular. Vestidos de preto, entoando palavras de ordem, com narizes de palhaços e apitos ensurdecedores pararam o campus sul da instituição.
O diretora-geral do IESB, Eda Machado (foto), tentou deixar o local escondida, mas foi flagrada pelos estudantes, que impediram a saída do seu carro. Eda saiu do carro, encarou os manifestantes, saiu do campus a pé sem dar uma palavra e entrou numa Parati, já na via L2.
Já que estavam por ali os estudantes enterditaram a via para chamar a atenção dos motoristas que passam e daqueles que certamente chagariam, como chegaram, logo depois: A polícia e a imprensa. Os primeiros negociaram com manifestantes para que uma das faixas da via fossem liberadas e os segundos entrevistaram alguns estudantes.
Os mais exaltados na manifestação eram os estudantes que estão concluindo seu cursos e não tinham mais orientadores para seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), mas até estudante que não perderam professores estiveram presentes.
Os manifestantes exigem um pedido público de desculpas e a cumprimento de reinvidicações apresentadas no seguinte manifesto.
Fotos: Janaine Meira
Comentários
Com certeza essa não foi a maior manifestação estudantil em instituição de ensino particular.
Talvez seja pelo seu pouco conhecimento de movimento estudantil.
Ligue para qualquer pessoa que estudou no UniCEUB, quando eu era presidente do Diretório Acadêmico, e saberá que a manifestação promovida tinha mais de 1.200 estudantes.
Essa não chega nem perto da nossa.
O ano foi de 2.003.
O petista André Noblat estava lá e pode lhe confirmar. O Luciano, na época do PT, também.
Procure saber!