O ex-governador da Bahia, Paulo Souto, estrela remanescente do carlismo, debateu hoje no twitter com um usuário que assina @ÚltimoBaile sobre as diferenças da sua administração para a atual, comandada pelo petista Jaques Wagner.
Em certo ponto da conversa (veja aqui, aqui, aqui, aqui e aqui) Souto afirmou:
"Agradeço as suas referências, mas vamos a alguns pontos. Por exemplo, esta história de neo-liberal. O que voce classifica de esquerda, a oposição ao meu governo, ou seja o PT da Bahia, ficou quatro anos chamando o governo de neo-liberal e (dizendo) que estava privatizando a saúde porque criamos a Lei das Organizações Sociais, para fazer a operação de hospitais.
Hoje o governo do PT, felizmente manteve o sistema e até exacerbou contratando dezenas de empresas para atuar dentro dos hospitais públicos, num sistema de controle quase impossível. E então quem é neo-liberal?"
Este final do argumento soutista, "E então quem é neo-liberal?", soa como briga de criança na qual uma delas, depois de provocada, responde: "Eu não sou bobo, bobo é vc!".
Essa teimosia do ex-PFL (neo-democratas) em não se assumir como aquilo que realmente é ainda pode lhe levar a morte por inanição. Não adianta continuar dizendo que é um partido de centro, é de direita, é neoliberal, é conservador.
A incorporação daquilo que é na sua imagem fará com que o ex-PFL tome para si uma certa fatia do eleitorado brasileiro que pode até não levá-lo a se constituir enquanto alternativa real de poder, mas o manterá vivo.
Esta é a atual situação daquele que já foi "o maior partido do ocidente".
Em certo ponto da conversa (veja aqui, aqui, aqui, aqui e aqui) Souto afirmou:
"Agradeço as suas referências, mas vamos a alguns pontos. Por exemplo, esta história de neo-liberal. O que voce classifica de esquerda, a oposição ao meu governo, ou seja o PT da Bahia, ficou quatro anos chamando o governo de neo-liberal e (dizendo) que estava privatizando a saúde porque criamos a Lei das Organizações Sociais, para fazer a operação de hospitais.
Hoje o governo do PT, felizmente manteve o sistema e até exacerbou contratando dezenas de empresas para atuar dentro dos hospitais públicos, num sistema de controle quase impossível. E então quem é neo-liberal?"
Este final do argumento soutista, "E então quem é neo-liberal?", soa como briga de criança na qual uma delas, depois de provocada, responde: "Eu não sou bobo, bobo é vc!".
Essa teimosia do ex-PFL (neo-democratas) em não se assumir como aquilo que realmente é ainda pode lhe levar a morte por inanição. Não adianta continuar dizendo que é um partido de centro, é de direita, é neoliberal, é conservador.
A incorporação daquilo que é na sua imagem fará com que o ex-PFL tome para si uma certa fatia do eleitorado brasileiro que pode até não levá-lo a se constituir enquanto alternativa real de poder, mas o manterá vivo.
Esta é a atual situação daquele que já foi "o maior partido do ocidente".
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