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Mostrando postagens de março, 2010

PT-MA repete o erro

O Encontro de Definição de Tática Eleitoral do PT-MA decidiu, por por 87 votos a 85, que o partido apoiará a candidatura a governador do deputado federal Flávio Dino (PCdoB). Nada contra a figura de Flávio Dino, mas a decisão tem tudo pra se mostrar equivocada. Vamos lembrar algumas coisas. Dino já foi petista há muitos anos e deixou o partido para exercer o cargo de juiz federal. Renunciou à magistratura para ser candidato a deputado federal em 2006, mas ao invés de voltar para um partido rachado como o PT, filiou-se ao PCdoB, um partido para chamar de seu. O comunista surpreendeu ao conseguir mais de 120 mil votos e se tornar o quarto deputado federal mais bem votado nas terras maranhense perdendo apenas para dois filhos de ex-governadores, José Sarney Filho e Roberto Rocha, e o chefe da Casa Civil do governo da época, Carlos Brandão. Aquela estranha eleição de 2006 no Maranhão foi vencida pela auto-entitulada "Frente da Libertação". A tal frente foi pensada pelo governado

Nardoni, um monstro apaixonado

[Texto escrito por um leigo em Direito] Terminado o circo que se forçou em torno do julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, eu permaneço com uma pulga atrás da orelha. Não quero aqui inocentá-los, nem condená-los. Isto o júri popular já fez e deu-me a liberdade para chamá-los de assassinos, mas, sinceramente, há algo de muito estranho nessa história. Na noite da morte da menina Isabella foi criada uma tese: A madrasta matou a criança e o pai a jogou pela janela para acobertar a esposa. Esta tese foi comprada pela opinião pública, que desde então não aceita a hipótese de refletir sobre qualquer coisa que vá contra ou mesmo que apenas não se encaixe por completo nessa tese. Todos os indícios apontam para a culpa do casal, mas não necessariamente para a autoria de homicídio doloso triplamente qualificado por parte de ambos. Se Anna Jatobá esganou Isabela, ela a matou. Se Alexandre jogou o corpo da criança, já morta, pela janela, ele não a assassinou. Consideram isso, Alexa

O tiro saiu pela culatra

As principais lideranças da mídia conservadora, neoliberal e de direita do país se reuniram no início do mês no fórum "Democracia e Liberdade de Expressão" realizado no Instituto Milenium. O fórum contou com presenças como Hélio Costa, Roberto Civita, Demétrio Magnoli, Arnaldo Jabor, Marcelo Madureira (?), Reinaldo Azevedo, William Waack, Fernando Gabeira, Otávio Frias Filho, Carlos Alberto Sardenberg, entre outros. Só faltou o Bruno Kazuhiro. Foi mais ou menos como uma "Marcha da Família com Deus pela Liberdade", só que desta vez com todo mundo sentado. Uma das principais falas foi a do bobo da corte, Arnaldo Jabor. O cineasta frustrado convocou os presentes para uma "guerra ideológica" e deu a linha: "Nossa atitude tem que agressiva", ordenou. Em outras palavras, o comando é porrada na Dilma, no PT e nos aliados todo dia até a eleição. O Lula? Bem, o Lula já é um caso perdido pra eles. É nessa conjuntura que nós assistimos nas últimas semanas o

Agnelo Queiroz responde revista Época e adversários anônimos

A revista Época publicou reportagem em que sou acusado de ter comprado minha residência sem ter recursos financeiros para isso. Levanta dúvidas sobre a operação e ainda apresenta outros fatos que, segundo os autores da matéria, comprometem minha idoneidade. Entre esses, um erro que cometi, reconheci e já havia corrigido: construir uma quadra de tênis, já demolida, na área verde de minha casa. Ao contrário do que afirma a reportagem, posso comprovar a correção da compra da casa. A operação de compra foi escriturada em cartório e está registrada nas declarações de imposto de renda de minha mulher, com quem sou casado em regime de comunhão de bens. As declarações dela e as minhas mostram que nós tínhamos, devidamente comprovados, os recursos financeiros para fazer a compra e efetuar os pagamentos das parcelas. As declarações são dos anos de 2007 e 2008 e não receberam contestação alguma da Receita Federal, órgão ao qual compete a palavra final sobre a legalidade e correçã

Saudosismo

"Eu, você, nós dois Já temos um passado, meu amor" (Caetano Veloso) Um "jornalista" respira fundo, olha para um colega do lado e diz: -Ah, como era bom, né? -Bom o que?, indaga o desavisado. -Aquela época da crise do mensalão. -Ô se era! -Se a gente tivesse como reviver aquilo. -Tive uma idéia... Deu nisso: A Casa caiu Obs: Resposta da Bancoop

Em nome da reconstrução

De acordo com o vernáculo, oportunismo é a tendência a sacrificar os princípios, para transigir com as circunstâncias e acomodar-se a elas. O senso comum tratou de estabelecer um sentido mais incisivo a palavra e deu um caráter menos ortodoxo. Oportunista, no bom português do dia-a-dia dos brasileiros, é aquela pessoa que - de maneira, muitas vezes, inescrupulosa - se aproveita das circunstâncias para conseguir bons resultados em seus projetos pessoais e, algumas vezes, inconfessáveis.No sentido político, o oportunista tem a conotação dada pela sabedoria popular. Essa figura nefasta emerge das profundezas da mediocridade para tentar viabilizar seus intentos que visam tão somente a satisfação dos seus desejos incônditos. A maior crise política da história do País está desmascarando muita gente e deixando muito político nu à luz da visão do eleitorado. Não é só os envolvidos no escândalo deflagrado pela Polícia Federal com a operação Caixa de Pandora que estão tendo as vísceras exposta

Onde vamos esconder nossas vergonhas?

É uma vergonha os conchavos políticos que estão sendo produzidos na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Melhor dizendo, é uma afronta à opinião pública e a inteligência do eleitor brasiliense. Mais do que isso: é um argumento contundente para justificar a intervenção federal no Distrito Federal e por um ponto final na bandalheira que tomou de assalto o Executivo e o Legislativo local. Para mim não resta dúvida: a Câmara Legislativa deu sinais claros que a crise política entrou pela porta e o bom senso dos políticos saiu pela janela. É a primeira vez, em toda a minha trajetória de vida pública, que eu vejo a eleição de um Judas. Um não: três. Os distritais acreditam cegamente que degolando as cabeças de Eurides Brito, Leonardo Prudente e Júnior Brunelli vão enterrar de vez no cemitério do esquecimento as graves denúncias que atinge mais de um terço da Casa e entorna lama no Tribunal de Contas do DF. Não sei com que cara os distritais pretendem ir ao Supremo Tribunal Federal se posi

Carta aberta às companheiras e aos companheiros do PT

Nos últimos dias tivemos, infelizmente, a comprovação do que já suspeitávamos há tempos: têm origem em companheiros de nosso partido as insinuações de que eu teria cometido uma grave transgressão ao assistir, antes que fossem divulgadas a partir da operação Caixa de Pandora, gravações feitas pelo ex-secretário Durval Barbosa. Esse fato vem sendo usado em uma orquestrada campanha contra minha candidatura ao governo do Distrito Federal. Começou em conversas de companheiros nossos com dirigentes de outros partidos políticos, continuou com a plantação de notas em colunas e blogs. Depois, passaram a dizer que existiria uma gravação com Durval Barbosa que me incriminaria, inviabilizando minha candidatura. Agora, finalmente, o assunto foi tratado abertamente por companheiros do PT nos debates visando às eleições prévias que se realizarão no dia 21. É claro que essas acusações levianas contra mim extrapolam o PT são exploradas também por nossos adversários políticos, que espalham, anonimamente