A entrevista concedida pelo presidente Lula à revista IstoÉ e publicada neste último fim de semana aponta qual deve ser o futuro da política brasileira nos próximas anos.
Falando sobre os seus planos para quando deixar a presidência, Lula afirmou: "Eu sonho com a construção de uma frente ampla no Brasil. Juntar as forças políticas aqui, construir um programa comum, fazer a reforma partidária, que acho que é uma condição sine qua non para a gente poder mudar em definitivo o Brasil". E mais a frente complementa: "eu gostaria de criar, dentro de um processo de reforma política, uma frente ampla de partidos que pudesse construir um programa para o Brasil, mais forte do que um partido"
A união de PT, PMDB, PSB, PDT, PCdoB, PR e as outras legendas que apoiam o governo Lula, numa frente ampla que mantenha a hegemonia política e o projeto político que vem sendo tocados nos últimos anos no Brasil seria a consolidação do "Lulismo" no "pós-Lula".
Não digo Lulismo do ponto de vista personalista. A presença de Lula passaria a não ser fundamental. A união destes partidos e a manutenção de um programa comum que se sustente nesta forma de governar, nesta forma de ver o Brasil, seus problemas e seu papel no cenário internacional, seria suficiente.
Daí a importância de manter essas legendas unidades nestas eleições presidenciais, daí o esforço para fechar a aliança com o PMDB, parte vital desta construção.
PSDB de fora
Perguntado sobre a possibilidade do PSDB vir a compor esta frente ampla, Lula foi taxativo: "Eu acho que acabou o tempo da ilusão em que a gente poderia trabalhar junto com o PSDB. Eu acreditei nisso. E muita gente do PT acreditou nisso".
Muita gente acreditava nisso quando havia uma disputa entre duas alas dentro do PSDB. Hoje o "covistas" foram dizimados pelos "fernandistas", o que levou o partido de vez para a direita. A formação nos próximos anos de uma ala "aecista", pode salvar o PSDB e levá-lo a esta construção política.
Falando sobre os seus planos para quando deixar a presidência, Lula afirmou: "Eu sonho com a construção de uma frente ampla no Brasil. Juntar as forças políticas aqui, construir um programa comum, fazer a reforma partidária, que acho que é uma condição sine qua non para a gente poder mudar em definitivo o Brasil". E mais a frente complementa: "eu gostaria de criar, dentro de um processo de reforma política, uma frente ampla de partidos que pudesse construir um programa para o Brasil, mais forte do que um partido"
A união de PT, PMDB, PSB, PDT, PCdoB, PR e as outras legendas que apoiam o governo Lula, numa frente ampla que mantenha a hegemonia política e o projeto político que vem sendo tocados nos últimos anos no Brasil seria a consolidação do "Lulismo" no "pós-Lula".
Não digo Lulismo do ponto de vista personalista. A presença de Lula passaria a não ser fundamental. A união destes partidos e a manutenção de um programa comum que se sustente nesta forma de governar, nesta forma de ver o Brasil, seus problemas e seu papel no cenário internacional, seria suficiente.
Daí a importância de manter essas legendas unidades nestas eleições presidenciais, daí o esforço para fechar a aliança com o PMDB, parte vital desta construção.
PSDB de fora
Perguntado sobre a possibilidade do PSDB vir a compor esta frente ampla, Lula foi taxativo: "Eu acho que acabou o tempo da ilusão em que a gente poderia trabalhar junto com o PSDB. Eu acreditei nisso. E muita gente do PT acreditou nisso".
Muita gente acreditava nisso quando havia uma disputa entre duas alas dentro do PSDB. Hoje o "covistas" foram dizimados pelos "fernandistas", o que levou o partido de vez para a direita. A formação nos próximos anos de uma ala "aecista", pode salvar o PSDB e levá-lo a esta construção política.
Comentários
Lula pode ser esperto em matéria de política, mas às vezes se ilude com ele mesmo.
Sem falar que, a meu ver, é impossível unir tantos partidos tão diferentes entre si, sem a figura do Lula pra colar um ao outro. Basta ver que a candidatura da Dilma ficou longe de ser unanimidade, né?