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Mostrando postagens de outubro, 2010

STF decidiu, mais uma vez, com a faca no pescoço

Após o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar e aceitar a denúncia feita pelo então procurador-geral da República Antonio Fernando Barros e Silva de Souza contra os 40 envolvidos no escândalo do valerioduto, o ministro Ricardo Lewandowski confessou durante um telefonema num jantar em Brasília que os membros da Corte haviam votado "com a faca no pescoço", ou seja, pressionados para aceitar as denúncias. Clique aqui e lembre. A pressão sobre os ministros da Suprema Corte naquele julgamento foi tamanha que nenhum dos denunciados escapou de virar réu. Mesmo aqueles sabidamente inocentes, como o ex-ministro Luiz Gushiken. Nesta semana o STF voltar a julgar "com a faca no pescoço" e considerou válida para estas eleições a norma que proíbe a candidatura de quem tenha renunciado a um mandato para fugir de cassação, prevista na famosa lei "Ficha Limpa". Esta lei, é sempre bom lembrar, é casuística, anti-democrática e inconstitucional. Aprovada às pressas a m

Zé Carlos, da CNB

É bom o deputado estadual eleito Zé Carlos (PT), ex-da Caixa, se preparar. Ele é o único dos três petistas que terão assento na próxima legislatura da Assembléia Legislativa do Maranhão a se declarar membro da CNB, ala petista comandada pelo vice-governador eleito, Washington Luiz, e pelo presidente do diretório estadual, Raimundo Monteiro, e pagará um preço alto por isso. Começam a surgir ali e acolá notinha plantadas atacando-o "gratuitamente" nos veículos de comunicação "balaios". É o preço que se paga por ser da CNB. A propósito. É grande a chande de Zé Carlos virar secretário de governo e o primeiro suplente do partido, o deputado não reeleito Valdinar Barros, assumir o mandato em acordo com o novo governo Roseana.

A sanfona de Tonny Cajazeiras ( + discografia)

Reproduzo aqui matéria do competente jornalista e meu amigo Dewis Caldas sobre o poeta analfabeto chapadinhense Tonny Cajazeiras: Tonny Cajazeiras é cantor, compositor e multi-instrumentista maranhense. Apresenta em sua discografia vertentes da música nordestina como seresta, forró, baião, xote, bolero, reggae ludovicense e o arrocha , é considerado o precursor do ritmo brega na região do Baixo Parnaíba, nordeste do estado. Nasceu Antonio Alves de Oliveira em 3 de maio de 1949 no povoado de Mucuím , distrito da cidade de Chapadinha, a 274 Km de São Luis, capital do Maranhão. Filho de trabalhadores rurais, é cantador e sanfoneiro por profissão, nunca aprendeu a ler ou escrever, tem quatro discos e mais de 50 composições gravadas por outros artistas. Têm 10 filhos e “mais de cem composições na cabeça ainda não gravadas”. De forma autodidata, aos 11 anos iniciou sua carreira musical primeiro como pandeirista, logo depois se dedicando exclusivamente a sanfona, seu prin

O neolacerdismo de Serra busca sua Tonelero

Do blog Tijolaço : Quem nasceu para Serra não chega a Carlos Lacerda, eu  já disse. O episódio da suposta agressão ao candidato tucano deve ser deplorado e não tem razão alguma quem jogar nem um grão de areia em qualquer pessoa.  Mas  fazer um escarcéu com a história com o possível fato de ter sido atingido por um rolo de papelão atirado por um manifestante e, segundo a Folha de S. Paulo, fazer uma tomografia computadorizada por causa disso é dose para leão. A manifestação hostil contra sua passagem pelo Rio foi organizada por agentes de saúde com cartazes que chamavam Serra de “presidengue” e o “pior ministro da Saúde” por ter demitido mais de cinco mil agentes de saúde e ter contribuído para a proliferação da dengue no país. Houve confronto entre os manifestantes e correligionários de Serra. Assessores do tucano disseram que ele levou uma bandeirada na cabeça, mais tarde corrigindo para um rolo de papelão. O Estadão afirma que não havia ferimento aparente, mas se

Zé's

Do Blog do Itevaldo : Somos um só Brasil. De Norte a Sul. Leste a Oeste. O que está em disputa na sucessão presidencial são dois projetos opostos. Antagônicos. “ Enxergamos em Dilma o projeto de um Brasil mais justo e inclusivo ”, essa frase está num documento assinado pelo PSB, PCdoB e PT ( ala que apoiou a candidatura Flávio Dino ao governo estadual ). Entre os que subscreveram lá está o nome de José Reinaldo Tavares (PSB). Ontem, Zé Reinaldo declarou voto à candidatura demotucana de Zé Serra. E justificou: “ Votar em Dilma é votar no Sarney ”. Não poderia ser outra, a rezinga do ex-candidato ao Senado. Já ouvi de petistas, socialistas, comunistas, pedetistas, demotucanos louvores a Zé Reinaldo pelo rompimento com o “Sarney”, com o “grupo Sarney”, com a “Oligarquia Sarney”, com a “família Sarney”. De um dirigente do petismo estadual ouvi que Zé Reinaldo é um mártir. Só pode ser, por ter renunciado a fé no sarneísmo, desconfio eu. A candidatura Serra está assentada no mes

Oportunista, Zé Reinaldo admite só agora seu apoio a Serra

Taí uma coisa que eu gosto: estar certo.  Adoro quando alguém teima comigo e o tempo  (ah, o tempo) prova que eu estava certo. O ex-governador do Maranhão e candidato a senador recém derrotado José Reinaldo Tavares (PSB) concedeu entrevista na última sexta-feira para anunciar aquilo que até as estátuas dos leões em frente ao palácio do governo estadual já sabiam: ele apóia José Serra. Zé Reinaldo é a personificação do anti-PT, do anti-Lula, do anti-Dilma e só não vê isso quem se deixa cegar pelos discursos demagogos daqueles que afirmam construir uma alternativa política utilizando-se dos mesmos métodos que dizem condenar. Com o mesmo oportunismo de quem viveu mais de trinta anos dentro de um grupo político e hoje se diz o maior opositor aos antigos companheiros, Zé Reinaldo tentou esconder durante o primeiro turno sua predileção por Serra. Candidato ao Senado, sabia que declarar apoio ao tucano só lhe tiraria voto. Tavares tentou omitir do eleitor sua verdadeira

São Luís 2012

Na política é assim. Quando uma eleição passa, logo se começa a pensar na próxima. Apurados os votos da disputa estadual, já começaram as especulações sobre a disputa pela prefeitura da capital maranhense em 2012. O cidadão ludovicense, de forma geral, ainda não está preocupado com a eleição, mas político e jornalista adora conjecturar. Eu, então, não perco tempo. 1. Apesar da péssima administração, que vem deixando a cidade cada vez mais suja, esburacada e mal cuidada, o o atual prefeito, João Castelo (PSDB), é candidato natural à reeleição e não deixa de ser o favorito na disputa, afinal, terá a máquina na mão e certamente não buscará atrito com o governo Roseana pelos próximos dois anos. 2. Se Castelo não pensa em deixar o Palácio de La Ravardière, quem está cheio de vontade de tirá-lo dali é o ex-prefeito Tadeu Palácio . Indicado pelo sarneysismo para ser vice na chapa de Jackson Lago (PDT) em 2000 e "reeleito" para o comando da prefeitura em 2004, Tadeu deixou o

PMDB-PT, a aliança que garantiu a vitória do time de Lula no Maranhão

A vitória de Roseana Sarney no primeiro turno das eleições maranhenses, de tão apertada, pode ser creditada a toda contribuição que teve durante a campanha, mas uma foi flagrantemente decisiva: a aliança com o PT. A decisão em primeiro turno veio por pouco de mais de 7 mil votos de vantagem sobre a soma dos seus adversários. Pode-se dizer, portanto, que, caso o partido do presidente Lula não tivesse firmado aliança com o PMDB, o segundo turno seria inevitável. Aliado ao PCdoB, o PT faria a arrancada comunista ser ainda maior e somando sua militância à disposição de Flávio Dino daria contornos dramáticos e imprevisíveis para o resultado do segundo turno. De todos que ajudaram a construir essa vitória, um, portanto, a de ser homenageado: o vice-governador eleito Washington Luiz. Alinhada à política nacional do partido e do presidente Lula, a ala do partido liderada no Maranhão por Washington e pelos presidentes dos diretórios estadual, Raimundo Monteiro, e de São Luís, Fernando Sil

"O Maranhão não pode parar" faz barba, cabelo e bigode

Depois de uma apuração dramática, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), foi reeleita para o cargo recebendo 1.459.792 votos ou 50,08% dos votos válidos. O segundo colocado foi o deputado comunista Flávio Dino com 29,4% dos votos. O governador cassado Jackson Lago (PDT) obteve 19,5%, amargando a terceira colocação. A vitória da chapa Roseana-Washington Luiz, comprovou o acerto da aliança PT-PMDB. A coligação "O Maranhão Não Pode Parar" elegeu ainda os dois senadores, Edson Lobão e João Alberto, além de 13 dos 18 deputado federais e 30 dos 42 deputados estaduais. Na disputa presidencial, a candidata petista, que contou com o apoio integral da chapa roseanista, teve 70,6% dos votos, contra 15% de José Serra (PSDB) e 13,5% de Marina Silva (PV). Se por um lado o PMDB e o PT são os grandes vitoriosos dessa eleição, Jackson Lago (PDT) e Zé Reinaldo Tavares (PSB), que pintaram o sete há quatro anos, são os grandes derrotados. O "velhinho" não teve estrutur