O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou nesta quinta-feira (12), ao participar do programa “Bom Dia Ministro”, transmitido para rádios de todo o país, que o governo federal vai criar em junho um programa destinado ao combate à miséria. Segundo o ministro, o programa deve atingir cerca de 16 milhões de pessoas.
"A presidente Dilma vai lançar a partir do mês que vem [junho] este programa que se chama Combate à Miséria. A nossa ideia é buscar esses 16 milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha da miséria para fazer um programa dirigido para essa população. Queremos fazer uma política especial voltada para os catadores de material reciclável, que hoje se organizam em todo o Brasil e já evoluíram muito [...] E o morador de rua, particularmente, que não tem condição especial, ele será objeto de uma política especial nossa de acolhimento", disse o ministro.
De acordo com Carvalho, a partir da próxima semana, o governo pretende começar um diáloigo com as entidades sociais, especialmente com as igrejas, para apresentar a proposta do programa e receber sugestões.
"A presidente Dilma decidiu começar um programa de consulta à sociedade [...] É fundamental que as entidades dêem críticas, sugestões, para que possamos cumprir esta tarefa. O governo respeita muito essas sociedades. Isso é cidadania e o governo não quer dirigir sozinho o país", afirmou.
Carvalho ainda afirmou que o governo federal irá desenvolver um programa voltado para os jovens que deixaram o Ensino Médio e não conseguiram se qualificar. Segundo ele, o programa deve ser voltado mais para os jovens da região Nordeste, "onde há maior carência", disse.
Infraestrutura
O ministro reforçou que o governo seguirá realizando as obras de infraestrutura, apesar do corte de R$ 50 bilhões determinado para o orçamento. "Retomamos uma coisa muito importante que é o investimento em infraestrutura. Este ano foi necessário o que chamamos de um freio de arrumação, que foi o corte no orçamento. Este ano o investimento é menor, mas não significava um corte. A geração de empregos vai continuar", afirmou.
Fonte: G1
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